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Sim, desta vez faço questão de dizer qual foi o hospital onde o meu filho foi atendido. Foi nos Hospital Amadora-Sintra. Graças a Deus só lá tinha ido até agora visitar outras pessoas e nem sempre ouvi dizer muito bem dele. Mas eu fiquei agradávelmente surprendida com o tratamento.
OK, não lhe fizeram nada de especial, mas a simpatia e o rápido atendimento faz com que nos sintamos mais seguras de que o problema poderá ser identificado e resolvido. As enfermeiras e médicas eram muito simpáticas para o meu filho e estavam sempre a por-me a par da situação, por isso sentia-me sempre mais descansada por isso, mesmo quando estava muito preocupada por a febre não baixar.
Uma amiga minha dizia-me que nós gostavamos consoante o resultado, pois se as coisas corriam bem, gostavamos do atendimento, se coriam mal~, não gostavamos. Mas acreitem, desde Março é o 4º hospital que visito com o meu filho e foi naquele em que ele foi mais bem tratdo. Por isso, obrigada ao pessoal do Hospital Amadora-Sintra, que tão bem tratou o meu filho.
Agora já estou mais calma, ele não tem tido febre mas até tenho medo de dizer que ele está bem. Passo a vida a por-lhe a mão na testa e o termómetro tornou-se o meu melhor amigo. Temos dormido os 3 na mesma cama. O que vale é que a minha cama é grande, mas isso não impede que se acorde com ele em cima de nós ou com uns pés na nossa boca.
Ele também anda muito feliz. No dia em que regressou da hospital vinha tão contente que dava gargalhadas enquanto subia a escada.
Eu não consigo parar de olhar para ele e de me sentir abençoada. Não posso viver sem ele e até os seus disparates me parecem a melhor coisa do mundo. Só me apetece estar sempre a beija-lo e a dar-lhe mimos.
Estou a tentar encarar tudo o que me tem acontecido de outra forma. Temos de pensar que podia tudo sem bem pior e ver o lado menos mau de tudo. Se a vida nos dá limões, temos de fazer limonada, certo?
Por isso estive a pensar:
- o meu filho teve um torcicolo provocado por uma pancada, mas podia ter sido bem pior se ele tivesse tido um hematoma;
- o meu filhote teve uma convulsão febril, mas podia ter sido bem pior se não tivesse sido provocada pela febre ou se a febre não tivesse baixado ainda;
- não nos queriam renovar a licença para acabarmos a construção da nossa casa, mas o meu marido conseguiu que lha prorrogassem por mais 6 meses (1 já lá vai...) é ese o prazo que temos para a acabar, senão lá vai mais uma pipa de massa para uma nova licença;
- não conseguimos vender a casa onde moramos e o dinheiro da venda faz-nos muita falta, mas quem sabe se não é melhor assim, se a vendessemos antes da nova estar concluida, tinhamos de mudar tudo para algum sitio e depois para a nova casa;
- não consigo ter mais filhos biologicos e por adopção, só mo devem dar quando eu tiver uns 90 anos e ai com uns 10 anos de idade, sendo que eu vou recusar, claro; talvez seja melhor assim para o meu filho, talvez ele precise de mim só para ele, talvez porque eu não tenho ninguém para me ajudar agora (tinha a minha mãe quando o Dinis nasceu que me ajudou e muito...) por isso a minha vida ia ser super-dificil se mais uma criança entrasse nela (ok, ok, esta ultima ainda tenho de a repetir para mim mesma umas 200 vezes para me convencer, mas eu chego lá...);
Tenho de pensar assim, por mim, pela minha sanidade mental, pelo meu filho, pelo meu marido e por todos aqueles que me rodeiam. Tenho de tentar ser feliz com o que tenho e ver o lado positivo da vida. Só assim posso continuar o meu caminho, cheio de curvas e contracurvas.
Amo cada vez mais o meu filho e a prespectiva de o poder perder é sem duvida o pior pesadelo de uma mãe. A minha vida acabaria se algo de muito grave acontecesse, mas os sustos que tenho tido fazem-me ver com mais clareza como sou uma pessoa de sorte por ter a companhia do meu filho, lindo, feliz e saudável.
Por isso o meu muito obrigada a todos os que nos apoiaram, por telefone, com mensagens, aqui no meu blog, e também aos porfissionais de saude que tornaram possivel o regresso a casa do meu querido e amado filho. Acreditem, quando somos crianças queremos muitas vezes ser médicos de bebés mas não é tarefa fácil. Mas crianças que passam pelas mãos destas pessoas estão doentes, assustadas e fragilizadas, não será pois nada fácil lidar com elas. Eu passei a noite inteira a ouvir crianças gritar e chorar, ao serem examinadas por pessoas, que elas não conheciam, por muito amáveis que estas fossem.
Amo-te meu filho lindo, e tu sabes isso, pois eu repito-to 200 vezes por dia e tu responde: "Gosto muito de ti e também te amo muito, mamã" (as palavras mais lindas do mundo!!!!
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