. O electroencefalograma do...
. Desafios
. O telefonema da Segurança...
Felizmente até agora o JD não deitou mais sangue pelo nariz mas eu estou sempre atenta. Já descobri que as análises que faltam tem a ver com hemofilia e problemas de coagulação do sangue (obrigada amiga da Lojinha da Pipocas, pela dica). Esperemos pois que não seja nada mas mesmo assim até 6ª feira, altura de ir buscar as análises ao hospital, vou ficar com um friozinho no estômago, quando penso no assunto. Até porque de repente pensei que ao fim e ao cabo me foram detectados problemas de coagulação á bem pouco tempo. E que são hereditários... E se o meu filho herdou de mim algo de menos bom, que lhe causa problemas a nivel de coagulação???? Dá que pensar, não dá? Se é assim, se calhar posso transmitir também a outros filhos que possa ter, se calhar é melhor parar por aqui..... Ok, ok, vamos esperar para ver mas não consigo evitar estes pensamentos.
Obrigada a todas que se preocuparam com o meu menino, pelo apoio que transmitiram com as vossas mensagens simpáticas.
Mas quero falar-vos de coisas boas e por isso vou continuar a descever o nosso passeio pela Madeira.
6ª feira foi dia de trabalho para mim, pois era essa a razão principal da minha deslocação à Madeira. Mas ainda deu para ir almoçarcom os meus meninos à Marina do Funchal e este foi o restaurante escolhido pelo meu menino:
Pois não parece mas é um restaurante onde as pessoas comem à beira mar em barquinhos e o Dinis achou um muito giro comer lá, vejam o ar feliz dele:
Esta foto é no átreo do hotel, que não era nada de jeito, mas dava para dormir, pelo menos era limpinho....
Alugamos um carro e ainda deu para ir jantar a Machico. Gostamos muitos mas não tenho fotos de jeito por ser já de noite.
No sábado acordamos e toca a ir passear! Começamos por Câmara de Lobos, sitio do qual gostei muito e onde tiramos muitas fotos giras, aqui ficam algumas:
Fomos visitar o Cabo Girão que fica lá tão em cima....
E acabamos por almoçar na Ribeira Brava, num snack bar que tinha um jardim muito agradável e esta casinha para o Dinis brincar:
Gostamos do sitio e tiramos montes de fotos. O tempo que tinha estado optimo até essa altura, começou a ficar com nuvens.
Chegamos a S. Vicente com o JD já a dormir, cansado de tantas emoções. Paramos só para tirar umas fotos, pois com ele assim não dava para grandes passeios:
Também perdeu a vista do famoso vèu da Noiva, cascata muito grande e conhecida na Madeira. Quando lá fomos, à 10 anos atrás, passamos com o carro mesmo por baixo dela. Agora essas estradas estão fechadas, pelo perigo de queda de pedras e apenas nos podemos ficar por tirar fotos de um miradouro construido para o efeito:
A sesta do meu filhote durou até Porto Moniz, um sitio muito bonito, com piscinas uma piscinas naturais muito giras, mas que mais uma vez só foi possivel fotografar devido ao sono do meu menino:
E pronto, por hoje acho que já chega, continuarei a minha descrição a partir da altura em que o meu menino acordou..... Espero que estejam a gostar do nosso passeio, tanto como nós gostamos.
Ontem o dia em casa da minha tia correu muito bem e como tal pensei que o pior já tinha passado, apesar de estar muito seriamente a pensar leva-lo a um oftalmologista, mal não faz de certeza.
Deito-se um pouco tarde mas dormiu bem durante a noite, mas por volta das 7 da manhã chamou-se a dizer que tinha ranhocas. Mesmo no escuro percebi logo que não era ranhoca mas sangue e toca de o fazer parar, apertando o nariz e colocando na narina aqueles bocadinho de uma espécie de esponja que depois é absorvida pelo organismo.
Parou e deixei-o na minha cama a beber o leite e a ver desenhoa animados na tv para poder tomar banho. Estava eu com o cabelo cheio de espuma quando o meu marido me vem dizer muito aflito que ele estava de novo a deitar sangue. Lá me despachei à pressa e fui ajuda-lo mas não foi nada fácil parar o sangue desta vez. Ele não parava de chorar assustado e o sangue saia cada vez mais. Tive de o acalmar e por fim lá conseguimos para-lo. Havia sangue por todo lado, nas roupas de nós os 3, nas camas, em toalhas, dodot's, enfim, parecia um filme de terror. Mas ele depois ficava sempre bem disposto e resolvi leva-lo para a escola, tendo esplicado muito bem à educadora o que se tinha passado e também as recentes dores de cabeça. Ela disse que por coincidência uma outra menina na sala também se tinha queixado de dores de cabeça na 3ª feira, de tal modo que teve de chamar a mãe dela. Estranho, não? Mas ele não ia à escola á quase uma semana....
Por volta do meio dia telefonei e a educadora disse que ele tinha sangrado muito, que nunca tinha visto uma criança tão pequena a deitar tanto sangue e que teve mesmo de o levar à enfermeira para ela ajudar nessa tarefa. E que tinha sido espontâneo de uma das vezes, sem ele meter o dedo no nariz. Mas estava bem disposto e a almoçar, pelo que a seguir ia dormir a sesta e se algo não corresse bem, que me telefonava.
Fui almoçar também mas não parava de olhar para o relógio, pois cada minuto que passava sem o telefone tocar, para mim era sinal de que tudo corria bem. Mas ás 14h 45m o telefone tocou e era ela, a dizer que ele tinha dormido bem mas que a almofada estafa cheia de sangue... Não perdi mais tempo e sai disparada para o levar ao hospital, não queria saber de pediatras, linhas telefónicas nem nada.
Lá fomos à Estefânia e saimos de lá por volta das 21h 30m! Fomos bem tratados mas o tempo de espera é infinito. Fomos à triagem e consideraram o caso dele prioritário. Fomos à pediatra que começou por dizer porque estava naquele hospital um menino que não morava em Lisboa cidade. Porque estava na cidade nessa altura, ora essa! E se tinha sintomas à uns dias, porque não tinha ido ao hospital da zona na altura???? Homessa, então se ele estava assim a sangrar tanto e estavamos a discutir pormenores de treta???? Fiz logo uma cara de zangada e desbobinei a história toda de uma vez, ao que a médica deixou de me chatear com o assunto.... Estamos bem servidos de médicos neste pais, estamos sim!
Bem mas vamos ao que interessa, mediram-lhe a tensão muitas vezes, pois disseram que nos adultos este tipo de sintomas tem a ver com hipertensão, mas estava tudo bem. Depois de um exame exaustivo, mandaram-nos fazer análises e ao otorrino. Ele estava a achar tudo o máximo, era novidade e tudo muito mexido e cheio de frasquinhos e maquinetas.
E fomos tirar sangue. Fiquei tão orgulhosa do meu menino.... Só chorou um pouco quando lhe espetaram a agulha na veia mas depois calou-se logo e não se queixou mais. Tirou 3 tubinho dele, olhem que foi obra!!! Grande valente!
Depois foi o otorrino e ai foi pior. Teve de lhe limpar o nariz e fazer a sua aspiração e ele não gosou nada. Gritou e chorou muito e teve de vir um auxiliar segura-lo para o médico lhe colocar um tampão no nariz para ver se parava a hemorregia. Vejam como ficou:
(desculpem a qualidade da foto e estar deitada, mas como foi tirada com o telemóvel, não consegui melhor.... :(
Tinha de ficar 2 horas com o tampão no nariz e entretanto o papá veio juntar-se a nós. Também tinhamos de aguardar o resultado das análises. Assim por volta da 19h chamaram-nos de novo a dizer que as análises pareciam bem, apesar de hemoglobina estar mesmo no limite mas falta 2 que são importantes e que só estão prontas daqui a 1 semana. Tenho de as ir levantar e depois mostrar ao pediatra, para me encaminha de novo para o hospital caso os valores sejam irregulares. As análises que faltam são:
- factor Von Willebrand r/co
- factor Vom Willebrand: Ag
Alguém sabe para que servem???? Acho que nunca ouvi falar!!!
Voltamos ao otorrino para tirar o penso e ele parecia outro menino. Como já sabia o que o esperava, portou-se muito bem e deixou o médico mexer-lhe no nariz sem se queixar nem protestar. A hemorregia parou e acho que ele fez qualquer coisa na veia que eu não percebi o que era mas o que importa é que resultou. Pelo menos até agora não deitou mais sangue, vamos ver como corre daqui para a frente. Amanhã fico com ele em casa para ver se controlo o mexer no nariz e se não bate em nada. Mas se tudo correr bem, volta 2ª feira para a escola.
Por isso às 20h estavamos despachados mas tivemos de esperar até às 21h 30m para lhe darem alta e tive de me chatear. Chamavam toda a gente menos nós.... Fui perguntar que se passava e tinha sido a médica que o atendeu que se tinha ido embora e tinha deixado os doentes dela com outra pessoa que os deve ter posto no fim da pilha!!! A outra médica dizia que tinha muita gente mas eu respondi que tudo bem mas ninguém estava lá à tanto tempo como eu, pois eu bem tinha visto as outras pessoas entrarem depois de mim!!!! Mas o importante é que corra tudo bem com o meu menino e que o assunto esteja resolvido, rezem por nós para que esteja sim.
E obrigada pela vossa preocupação, são umas amigas virtuais super-queridas.
E a Páscoa e os seus dias de descanso chegaram ao fim. Vou contar-vos como correram para nós.
Começo por dizer que o JD não fez prenda do Dia do Pai na escola, o que o deixou (e a mim também) bastante triste. Ele não se manifesta muito mas eu percebi que ficou desiludido. E porquê, perguntam vocês. Porque a escola dele é num Centro Paroquial e como este ano o Dia do Pai calhou na Quaresma, não altura de festejos, como tal nada foi feito pelas crianças. Não sei o que uma prenda feita por uma criança possa ser festejar. O JD ainda é pequeno mas imagino que os mais velhos devem ter ficado tristes de todos os amigos terem feito algo para os seus pais e eles não. Enfim, acho que não tem lógica, mas não há nada a fazer. Como tal o papá recebeu umas calças (hihihihi, era o que ele queria e precisava) e um postalzinho.
Na 5ª feira a escola do Dinis estava fechada e eu trabalhava de manhã. Como tal ficou em casa de uma tia minha que ele adora e que tem 2 netos, um de 9 anos e outro de 5. Segundo ela me disse, ele portou-se muito bem e eu aproveitei da parte da tarde para fazer umas comprinhas.
Na 6ª feira Santa o jantar foi cá em casa e o Dinis insistiu em ajudar a por a mesa e a fazer a baba de camelo e o bolo . Tenho aqui um belo ajudante, podem ter a certeza. E com o avental que a Liliana e o Rafael lhe ofereceram, ficou mesmo à maneira. Mas a história desta oferta é outra, que ainda não contei, mas vou contar. Entertanto, vejam como ficou giro:
No sábado aproveitei para ir fazer as minhas 53 análises e foi optimo, porque com toda a gente de férias, havia pouca gente no laboratório. Mas foi meia hora só para registar tudo e conferir o que a médica queria com o que o centro de saude tinha passado. Claro que faltavam 4 e tive de as pagar do meu bolso, mas é um mal menor, quem gasta tanto dinheiro, é só mais um bocadinho. A técnica que me tirou sangue ficou feliz por eu ter tão boas veias, senão era complicado tirar 5 seringas cheias de sangue (uma delas era aquecida, não sabia que tal existia...). Os resultados tenho-os a partir de dia 4 de Abril e depois é ir mostra-los à médica e decidir que fazer quanto aos congeladitos, mas sinto mais entusiasmada. Quanto estou a fazer algo, nem que seja umas simples análises, sinto mais feliz, acreditem.
Domingo de Páscoa foi dia de almoço em casa dos meus sogros e de tarde chegaram os padinhos do Dinis. Foi um entusiasmo total, queria mostrar-lhes tudo e mais alguma coisa, via-se mesmo que estava super feliz. Demos ainda um saltinho a um parque infantil para os miudos brincarem um bocadinho, mas estava tanto vento e tanto frio, que ficamos pouco tempo, mas ainda deu para eles brinarem um bocadinho.
O entusiasmo foi tanto que nem dormiu a sesta mas aguentou-se que nem um valente até às 10h 30m.
Hoje ficamos os 3 em casa, pois deram-nos á escolha entre 5ª feira de manhã ou hoje de manhã e como toda a gente quis a 5ª feira, fiquei eu hoje e tirei também a tarde. Fomos ver materiais de construção para a nossa casa e vistar uma tia minha. Mais uma vez o Dinis não dormiu a sesta e desta vez aguentou-se até às 10 horas da noite.... Vamos ver como corre esta semana na escola, depois de tanta farra e tantos dias fora da rotina habitual, geralmente não costuma correr muito bem. Beijocas mil
ADENDA: O JD acordou à 1 da manhã a chorar que lhe doia a cabeça e vomitou o jantar. Até às 3 horas não dormiu sossegado e queixava-se na mesma das dores na testa. Dei-lhe Ben-u-ron e acabou por adomecer mas sempre com um sono muito agitado. Acordou pelas 7h 30m e quis leite, bebeu tudo e não vomitou mas voltou a chorar que lhe doia muito a cabeça, tudo isto sem febre e sem mais queixas nenhumas.... Liguei para o Doi-doi Trim Trim e disseram-me para lhe dar o Ben-u-ron e o Brufen alternado e ver a evolução. Fiquei em casa com ele, muito molinho agarrado a mim, mas à 9h 20m deu um salto, ficou muito esperto e começou a falar sem parar e a dizer que já não lhe doia a cabeça, nem sei que hei-de pensar. Perguntaram se ele tinha tido alguma situação de stresse e eu pensei que não mas quando acordou falou no menino queimado que meteu os dedos na ficha (deu uma reportagem à hora do jantar num dos Telejornais sobre pessoas electrocutadas) será que foi isso que o ficou a preocupar???? Aguardo evolução dos acontecimento.
Deixei de comemorar o Dia do Pai à 19 anos atrás, quando o meu pai faleceu. Passou a ser um dia como os outros todos, em que era como se eu estivesse de fora a ver todas a pessoas felizes e a dar prendas aos seus pais. Aprendi a lidar com isso, até porque tinha 19 anos, era adolescente e queria era boa vida. Cresci e acho que passei a sentir mais a falta dessas comemorações fazerem sentido para mim. O Dia do Pai voltou a ter outro significado quando o meu filho nasceu, voltei a dar-lhe importancia por causa dele e do meu marido. Hoje estive a pensar que neste momento, metade da minha vida já foi vivida sem o meu pai e a falta que isso me fez. Por isso hoje vou falar dele, numa homegem sentida com muita saudade.
O meu pai nasceu na zona da Serra da Estrela e veio para a região de Lisboa aprender a profissão de sapateiro. Conheceu a minha mãe e casou com ela quando tinha 29 anos. Era uma pessoa muito activa, jogava futebol e praticava ciclismo. Tinha uma pequena lojinha de sapateiro, onde arranjava o calçado, mas era generoso demais e como conhecia todas as pessoas no bairro, havia sempre quem se aproveitasse disso e ficasse a dever o trabalho. Como tal existia sempre muito pouco dinheiro e os meus pais moravam em casa de uma tia da minha mãe, que era viuva e não tinha filhos.
Ao fim de 10 anos de casamento nasci eu. O meu pai queria um menino, para jogar futebol como ele, mas depois de me ver, apaixonou-se por mim e adorava-me! Passado algum tempo vendeu a loja e começou a trabalhar no Pão de Açucar (actual Jumbo) e a vida parecia estar a melhorar para a minha familia.
Infelizmente o meu pai teve um trombose quando eu tinha 5 anos e ficou paralizado do lado esquerdo. O braço nunca mais o mexer e a perna, com fisioterapia e por ser ainda jovem, lá a conseguia mover, mas sempre a coxear. Foram tempo dificeis para nós, eu era pequena, o dinheiro era pouco, pois a pensão do meu pai era miserável e a minha mãe não podia trabalhar fora de casa para tomar conta dele. O meu pai entregou-se ao alcoolismo e graças aos falsos amigos que lhe pagavam uns copos de vinho e depois de divertiam com a sua desgraça, muitas vezes eu e a minha mãe fomos buscar o meu pai a uma valeta caido. Como tinha dificildade em se equilibrar, cai e por lá ficava, pois ninguém o ajudava. Ficavamos zangados com ele, mas amavamo-lo tanto, que no dia seguinte, e depois de ele dizer que não tornava a fazer, ficava tudo bem de novo. as dificuldades eram pois muitas e ainda hoje não sei como os meus pais conseguiram sobreviver, mas o amor que tinhamos uns pelos outros ajudava a ultrapassar os momentos menos bons na nossa vida.
Quando eu tinha 16 anos, foi detectado um cancro na próstata ao meu pai. Uma desgraça nunca vem só, certo? O médico que o examinou e detectou o problema era nosso amigo e disse que não valia a pena fazer nada, que o meu pai tinha 2 anos de vida e que o que tinhamos de tentar era que este tempo fosse o mais confortável possivel para ele....
Começei a trabalhar aos 18 anos e 95% do meu salário era para os medicamentos do meu pai. Nunca lamentei nem uma só vez o pouco dinheiro com que ficava na carteira e acredito que fiz tudo para que ele se sentisse melhor. Os 2 anos seguintes foram passados entre periodos de internamento hospitalar e algum tempo em casa. A medicação ajudava a diminuir-lhe as dores, mas era inevitável e um mês antes de eu completar 20 anos, o meu pai faleceu. Lembro-me desse dia como se fosse hoje. Estava internado e fomos ao hospital para mais uma visita. A cma estava vazia e no corredor havia um biombo. Fui espreitar e lá estava ele já sem vida....
Mesmo ao fim destes anos todos sinto a falta dele. No fundo nunca tive um pai igual à outra pessoas, mas sempre me deu muito amor e carinho. Era muito afectuoso e adorava dar-me miminhos. A minha mãe era mais arisca nesse sentido e nós os dois inundaamo-la de beijos e mimos até ela se render. Bons momentos que recordo com saudade.
Quando olho para o meu filho, acho-o muito parecido com o meu pai: Os mesmos modos carinhosos, os olhos claros e expressivos, o sorriso fácil. Tenho pena de o meu pai não ter estado presente em tantos momentos importantes da minha vida, como o terminar o meu curso, o meu casamento ou o nascimento do neto. Mas nesses dias ele esteve sempre presente no meu pensamento. O seu neto é o filho que ele sempre quis e não teve, no fundo foi um desencontro, destes que a nossa vida tanta vez tem.
Não sei se existe algum sitio melhor do que este onde estamos agora, ou se existe mesmo alguma coisa depois da morte, mas acredito que enquando nos lembrarmos dos pessoas, elas estão vivas no nosso pensamento e na nossa memória e enquanto eu for vida, meu querido pai, não será esquecido!!!! E aqui fica a minha homenagem para ti.....
E claor, que deixo aqui também uma beijoca grande para o outro pai que existe na minha vida, o pai do meu filho, que eu amo muito, muito, muito!!! Feliz dia do pai para ti, meu querido!
Ora bem, quem apostou na Madeira ganhou, mas também gostei de todas as outras sugestões, ficam debaixo de olho, pois como vão ver, tenho companheiro garantido de passeios....
Tive então de ir em trabalho à Madeira e resolvi levar o meu menino, que tanto me pedia para andar de avião, O meu marido também foi, claro, apesar de nós termos já ido à Madeira à 10 anos atrás. E na 5ª feira de manhã, depois de muita ansiedade por parte do JD, lá fomos nós para o aeroporto. Pena o local de embarque para voos nacionais ficar agora tão escondida, pois tinha prometido aviões aos montes e dali pouco se vê, mas o Dinis lá esperou pacientemente, só com uma pequena birra por causa de um ovo Kinder que não lhe comprei por custar 2,5 € (ladrões...). Cá está ele a aguardar:
Lá entramos para o autocarro que nos levou até ao avião e o meu filhote tudo via e absorvia de olhos muito abertos:
Adorou tudo, desde o levantar do avião, a revista e lápis que lhe deram para se entreter, a comida, o barulho do avião (que era tanto), o cinto que ia sempre posto... Tudo era motivo para risota e boa disposição. Chegados ao aeroporto do Funchal tinhamos um carro à nossa espera que nos transportou para o hotel. O cansaço já era muito e acabou por adormecer encostado a mim mas antes ainda disse que queria ir andar no teleférico que viu pela janela do carro. Depois da sesta feita e de comermos alguma coisa, já fomos até ao tão desejado teleférico:
Era tão alto e as coisas lá em baixo pareciam tão pequeninas mas ele mais uma vez pura e simplesmente adorou! Vejam o seu ar feliz:
Não parava de dizer como tudo era pequenino lá em baixo e que estavamos a passar por cima das casas, mas nunca teve medo, nem quando o teleférico parou 2 ou 3 vezes!
Chegados ao cimo da subida, fomos passear num jardim e ver paisagens bonitas.
Também vimos algumas igrejas, pois acreditem ou não o JD adora visitar igrejas. Sabe que não se pode falar alto, reza sempre a oração que sabe, a do anjinho da guarda e manda muitos beijinhos ao Jesus e à sua mamã.
E o nosso 1º dia na Madeira estava quase a terminar, fomos jantar massinhas (para variar, a comida favorita do JD) e demos uma voltnha depois disso, acabando por ir para o hotel não muito tarde, pois já existia algum cançado da viagem. O Dinis adorou dormir num hotel e para ele tudo era giro, desde a cama à janela, passando pelo autoclismo e pela banheira...
Espero que estejam a gostar, amanhã conto mais. Beijocas e aguardem pelos proximos capitulos.
Dizes muitas vezes que só sabes das novidades e noticias através do meu blog. Mas sabes, eu falo muito de mas mim digo muito pouco. Eu sou assim, escrevendo parece tudo tão fácil de sair cá para fora. A falar é mais dificil, não quero chatear as pessoas com os meus problemas, as minhas frustrações, ao fim e ao cabo parecem tão pequenas quando comparadas com problemas de saude, como aqueles pelos quais a tua mãe está a passar. E acredito que o caminho é dificil mas ela vai conseguir, tem uma filha fantástica e uma neta linda que dão significado ao seu viver. Por isso quando estou contigo só me apetece contar-te coisas boas, rir, brincar, falar sobre os nossos meninos e nada de tristezas de de coisas menos simpáticas. Porque eu te adoro, tu sabes que sim, que eu estou sempre aqui para ti quando precisares e que sei que tu também ai estás, és uma das poucas pessoas na minha vida que eu tenho acerteza abosluta que vai estar junto de mim nos bons e maus momentos, pois é o que sempre tens feito e a isso se chama Amizade com A grande!!!! Adoro-te, minha amiga linda!!!!
Na 3ª feira, quando o pai foi buscar o JD à escolinha, a auxiliar disse que ele tinha tido febre e que lhe tinha dado Ben-u-ron pelas 16h 30m. Quando chegou junto de mim vinha todo bem disposto, pois estava sobre o efeito do medicamento, mas por volta das 21h 30m a febre subiu de novo e lá lhe deu Brufen. Dormiu comigo e tossiu muito e teve febre. Ficamos em casa os 2 e durante o dia não teve febre. andou sempre bem disposto, razão pela qual não o levei ao médico, até porque tinha a consulta dos 3 anos marcada para o dia seguinte.
Na 5ª feira ao fim do dia lá fomos à consulta e após 1 hora de espera (que o Dinis até gostou, por ter muito brinquedos com que se entreter) lá entramos na sala do médico. O JD queria pedir para o doutor não lhe por a espátula na boca, pois odeia, mas como tinha queixas de tosse e expextoração, não teve sorte nenhuma. Foi-lhe diagnosticada muita expectoração, principalmente do lado esquerdo e por isso não escapou ao antibiótico. Apesar de não ter febre, o corpo dele está sempre muito quente, mas nunca acusa mais de 37,5º. Também está a fazer aerossois só com soro fisiológico, a tomar xarope e a colocar Locabiesol na gargante, coisa que odeia e fica a tossir durante meia hora, mas faz-lhe bem e não há nada a fazer. Mesmo não gostando tem-se portado bem. Mas qum o vê percebe logo que está com cara de doentinho, muito branquinho e com olheiras....
Da consulta dos 3 anos temos:
- peso - 15,100 gr
- altura - 99 cm
Com a pilinha está tudo bem para a idade. Provavelmente vai ter de ir ao ortopedista daqui a uns 6 meses, pois junta os joelhos e põe as pernas para fora. Para já vai ter de andar muito de triciclo e descalço, coisas que poderá realizar mais e melhor quando tempo melhorar.
Vejam só esta obra de arte que o meu filho troxe da escola (só mesmo uma mãe para achar isto uma obra de arte.....)
Quanto a mim até me soube bem ficar 2 dias em casa com o meu menino (ontem ficou o pai) pois chegou o meu inimigo nº 1 e com ele vieram as dores de barriga, de costas e todos os maus-estares que me visitam todos os meses. Desta vez tive alguma esperança, pois tive um atraso de 8 dias, o que não é habitual, mas os sintomas estavas todos lá (dores de cabeça, de barriga, nauseas, tonturas) mas eu teimava em ter esperança, que claro que se revelou infundada. Estou a entrar numa fase em que vejo o tempo a passar e a jogar cada vez menos em meu favor. Fico de novo irritada quando sei que alguma amiga minha está gravida, só porque pensou nisso na véspera, algumas planeam quase ao dia quando querem fazer e ter o filho. Não gosot de me sentir assim, sei que é normal, mas estou a caminho dos 39 anos e cada vez será mais dificil gerar um filho.
Por outro lado sinto que desta vez tenho pouco apoio das outras pessoas. Quem me apoiou e ajudou na minha luta anteriormente acha que já tenho um filho e que me devia contentar com isso e não correr atrás de uma utopia. Gostava tanto de pensar assim, a sério que gostava, mas não consigo, não consigo deixar de pensar que para a minha vida estar completa, preciso de mais um filho nela. Quero que a menopausa chegue depressa, assim tiro dai a ideia e pronto. De outra forma estou sempre com esperança e doi quando ela é infundada. Enfim, eu gosto da vida que tanho, do meu marido que é um querido, do meu filho que me faz sentir especial e com vontade de agradecer todos os dias ao ser superior a mim que colocou alguém tão especial junto de mim, do meu trabalho e do que faço, dos meus amigos e familiares, para para me sentir completa necessito de sentir a vida crescer dentro de mim de novo, só mais uma vez... No fundo sou humana e nunca estou satisfeita com o que tenho.
Bem, depois desta conversa toda, vou terminar por vos dizer que o nosso fim de semana vai ser em casa, por ter o Dinis doente, com muita pena nossa pois tinhamos uma festa de aniversário de uma amiguinha dele que faz 4 anos e um passeio de jeep com uns amigos nossos, que ia ser muito divertido. Mas tem de ser, é para bem do meu menino, para ver se ele fica bom de veja, pois custa tanto ve-los doentinhos, mesmo sabendo que é algo passagueiro.
E agora mesmo, mesmo para terminar aqui ficam umas fotos que o meu menino tirou com a máquina nova dele:
Não estão nada más, pois não??? Beijocas e bom fim de semana.
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. Mamãs (amigas reais)
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. Trenga
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