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Esta ultima semana foi dedicada à infertilidade, de muitas formas e maneiras. Quando fiz o ultimo tratamento, que não deu certo, pensei em afastar-me, mas não consegui. A infertilidade vai sempre fazer parte de mim, quer eu queira pensar no assunto ou não.
Na 4ª feira passada houve uma concentração com carrinhos de bebé vazios, à porta da Assembleia da Republica. E lá fui eu marcar presença.
Gostei de lá estar, de rever amigas que já não via à algum tempo, de conhecer pessoas que só conhecia virtualmente. Mas vim de lá um pouco desiludida. Então os nº falam em 500.000 casais com porblemas de infertilidade e estávam lá umas 20 pessoas? Eu sei que era um dia de semana, que era hora de trabalho (também não me foi fácil sair do emprego a meio da manhã) mas onde estavam as outras pessoas? A comunicação social estava lá em peso mas acreditam que tiveram dificuldade em falar com pessoas que tivessem problemas de infertilidade e ainda não tivessem filhos????
Eu já não vou beneficiar nada das beneces que se possam conseguir para quem sofre de infertilidade. Tenho 39 anos (idade limite para tratamentos no estado: 38) tenho um filho (ajudas para quem tenta o 2º filho: nenhumas) e o meu marido está cansado desta luta (isto fica para outro post...) mas mesmo assim estava lá, ajudo em tudo o que posso, abdicando do meu tempo, do tempo que posso estar com o meu filho ou simplesmente a descansar para ajudar numa causa que sendo minha também, neste momento nem o é directamente. Então e onde estão as pessoas que realmente ali deviam estar???? Desculpem se ofendo alguém, mas sai de lá com vontade de não fazer mais nada para ajudar, o meu contributo já foi mais do que muito....
Mas isto são desabafos e na 6ª feira lá fui eu coordenar mais uma reunião do Grupo de Apoio da APF, com a minha querida amiga Sandra. Desta vez fomos menos do que o habitual mas não foi por isso que as coisas correram menos bem e a reunião só terminou muito perto da meia noite.
E hoje lá fui eu ao Rádio Club Português, para ser entrevistada. Foi em directo e levei o Dinis e o meu marido comigo. Foi uma experiência diferente, pois nunca tinha ido a uma rádio e foi engraçado ver como funcionavam as coisas pode dentro. Foi no programa "Janela Aberta" entre as 17h 30m e as 18 horas e contei com a optima companhia da Filomena, da APF e da sua filhota linda, a Leonor, que tem pouco mais de um ano de idade.
NOTICIAS DO DINIS
A noite de 6ª para sábado foi mais uma vez noite de hemorragia nasal. Quando cheguei a casa, vinda da reunião que falei anteriormente, o meu menino tinha adormecido na nossa cama e foi lá que ficou. Sabe tão bem te-los junto de nós, de vez em quando... Isto porque ele dorme muito mal e se fosse sempre, eu acho que não pregava olho a noite quase toda!
Por volta da 3 e meia da manhã acordei e senti cheio da sangue. Coloquei-lhe logo a mão no nariz e lá estava ele a perder sangue de novo. Foi a 2ª vez, desde que a veia foi laqueada no hopital, também pela 2ª vez. Nem sei que fazer, já fui a otorrinos e eles não ligam nenhuma. A alergologista também não liga nem o pediatra. Pelo que me faz pensar que é inofencivo, desde que não seja muito frequente, mas que é assustador ve-lo cheio de sangue, as roupa da cama, a fronha e a almofada, o pijama dele, o meu pijama, quilos de Dodot's e tudo o que esteja à volta, lá isso é...
O resto do fim de semana foi calmo. No sábado visitamos uma prima e amiga que foi operada e teve de retirar um peito. Correu tudo bem, felizmente, mas é algo que deixa qualquer pessoa a pensar 2 vezes na fragilidade da vida. Passamos lá a tarde, com o Dinis a brincar com o meu afilhado de 12 anos e jantamos em casa da minha tia, irmã da minha mãe, que é um amor.
Domingo foi dia de ir ao cemitério. Já lá não ia à algum tempo, pois é algo que me custa muito e me deixa de rastos durante algum tempo. Vou pois sei que a minha mãe gostaria que eu o fizesse. Só por isso.
O Dinis ia todo contente com as flores que ia por à avó Ju e até lhe escreveu umas mensagens (letras soltas, só percebi mesmo "avó Ju") e quis deixar na campa da minha mãe.
Perguntou se a avó ia ao cemitério e quando. Eu disse que ela estava lá. Ele perguntou ser era ali o céu... Ai, ai, que digo agora??? Tentei explicar que a avó Ju estava no céu mas ali era o sitio onde lhe iamos deixar coisas que ela gostava, não sei se percebeu, mas pelo menos não fez mais perguntas e no fim, beijou a foto da minha mãe que estava na lápide e disse-lhe que gostava muito dela... Sem duvida que tenho o filho mais doce do mundo!
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